MEDINDO DISTÂNCIAS INACESSÍVEIS

Alunos no pátio da escola enquanto realizam a atividade sobre razões trigonométricas


ESCRITO POR:
Giovana e Patrick


Em 2014 trabalhamos com o projeto "LEM-Major", no qual pudemos ver o quanto é importante uma abordagem lúdica para o ensinar matemática e fazer com que os alunos construam seu próprio conhecimento.

Neste ano ficamos responsáveis por trabalhar trigonometria com alunos de 2º ano do professor supervisor Paulo. Desenvolvemos um plano em conjunto com a disciplina Prática de Ensino, contando com o apoio de um colega e ex pibidiano Allan, onde trabalhamos com a idéia de se usar do "concreto" e situações cotidianas para dar uma melhor compreensão aos alunos.

A intervenção se dividiu em três momentos fundamentais, contando com empenho e ajuda de todos os envolvidos.



1ª ETAPA - UMA REVISÃO DAS RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS

O primeiro momento foi trabalhado por nosso colega Allan, que desenvolveu uma aula revisando as relações trigonométricas básicas.




2ª ETAPA - MEDINDO DISTÂNCIAS INACESSÍVEIS
 
Elaboramos um roteiro de atividades para serem resolvidas em grupos. As atividades consistiam em medir distâncias no pátio da escola, com o auxilio da trena e do teodolito.
O nosso principal intuito após fazermos a revisão da trigonometria no triângulo retângulo era fazer com que os alunos tivessem contato com uma atividade prática, na qual eles poderiam ver para que as relações trigonométricas servem. Escolhemos construir o teodolito, material que tem por objetivo medir ângulos de visada para calcular as medidas inacessíveis.




Os alunos se envolveram bastante nessa atividade, usando as razões trigonométricas além do teorema de Pitágoras para poder descobrir as medidas que eles não teriam como acessar.



3ª ETAPA - SOCIALIZANDO OS RESULTADOS

Após os alunos terem realizado as atividades propostas houve o momento de socializar os resultados encontrados.



Cada grupo foi responsável de explicar um exercício do roteiro de atividades no quadro para que os demais colegas vissem como eles pensaram. A presença no quadro não era obrigatória, mas valia ponto de participação, o que motivou muitos grupos a irem mostrar sua resolução.





Uma das atividades consistia em medir uma distância acessível, só para que eles constatassem que o teodolito de fato funciona. Claro que houveram algumas diferenças em centímetros da medida real para a encontra com o uso do teodolito, mas explicamos que isso acontece porque o nosso teodolito não tem tanta exatidão, por ter sido feito através do trabalho manual. Parte do roteiro de atividades também consistia em resolver exercícios de fixação do conteúdo.


Ao final da atividade pudemos perceber que foi muito gratificante para todos os envolvidos, os alunos por um lado aproveitaram e conseguiram reconhecer um outro aspecto da trigonometria. Pra nós que estamos em contato com a escola e todo o ambiente escolar é sempre uma experiência enriquecedora, que nos mostra que um trabalhar diferente desperta o interesse e curiosidade do aluno.

Os pibidianos juntamente com os alunos durante a socialização e também  o professor supervisor