Atividades em sala: Polígonos e Sólidos Geométricos

Durante o 2º semestre de 2016, os bolsistas supervisionados pelo professor Emerson planejaram e desenvolveram cinco atividades envolvendo Polígonos e Sólidos Geométricos, focando na construção de significados, conceitos ou habilidades e trabalhando com materiais manipulativos como o Geoplano, além de incentivar e orientar sobre a utilização de recursos como régua, compasso e na criação de materiais pelos alunos de uma turma de 2º ano do ensino médio. Tais atividades foram apresentadas/expostas na ExpoMat Pibid


           1-   Áreas de figuras planas com Geoplano

O proposito da atividade foi ressignificar o conceito de área e construir as expressões algébricas que representam a área do retângulo, triângulo, paralelogramo e trapézio. Para isso, os alunos tinham em mãos o Geoplano e um roteiro da atividade. Primeiro puderam explorar o material e em seguida, tentar encontrar a expressão para a área de determinado polígono, finalizando com um momento de sistematização entre alunos, bolsistas e professor. 


Conseguiu-se explorar o significado de área e as expressões numéricas e notar a satisfação dos alunos em aprender o porquê das famosas fórmulas que muitas vezes, são a eles apenas apresentadas.



              2 -   Construções com Régua e Compasso

  Comumente os alunos aprendem que polígonos regulares têm lados e ângulos iguais, mas raramente aprendem a construção geométrica destes polígonos. Afinal, como desenhar um polígono com todos os seus lados de fato iguais?  Nesta atividade, os alunos aprenderam a construir tais polígonos utilizando a régua e compasso, de modo que a regularidade dos lados e ângulos fosse garantida pela construção. 

Foram construídos triângulos, quadrados, pentágonos e hexágonos por meio de uma orientação contendo o passo a passo de cada construção. Todos os alunos tinham uma régua e compasso em mãos e construíram os polígonos juntos com bolsistas e professor. Para muitos, foi o primeiro contato com estes materiais, mesmo já estando no ensino médio, então a atividade foi muito formativa.

   


 
     3 -  Construção de Sólidos Geométricos

  
Já sabendo como construir polígonos regulares, esta atividade propôs a construção de sólidos como prismas, pirâmides, cone e cilindro, desde sua planificação até sua montagem. Os alunos foram divididos em grupo e cada equipe deveria construir dois sólidos com medidas determinadas. Para isso, precisavam pensar na planificação do sólido para depois montá-lo. 





O principal desafio, para os alunos, foi pensar nas medidas propostas, o que os levou a trabalhar como equipe e buscar descobrir o novo utilizando relações trigonométricas e muita criatividade. Os bolsistas e professor estiveram o tempo todo os instigando e auxiliando nas dúvidas apresentadas.


 4 -  Pavimentações

Para mostrar a matemática lúdica presente no nosso dia a dia, propusemos o estudo e exploração de Pavimentações de polígonos regulares. Os bolsistas planejaram um material em slide abordando um breve estudo de pavimentações no cotidiano, na arte e depois focando no contexto dos polígonos. 

Foram explorados critérios, tipos e formas de pavimentações e ao final, foi proposto que os alunos criassem pavimentações, usufruindo de diferentes cores e imaginação. Durante o processo, os alunos relembram de ângulos internos de um polígono e puderam visualizar a matemática em objetos e formas do cotidiano.




5 - Sólidos Geométricos e Arte

Na última atividade, foi proposta a construção de objetos do dia a dia que lembrassem sólidos geométricos. O objetivo foi chamar a atenção dos alunos para a presença de sólidos em toda parte e também,  desenvolver a sua criatividade. O resultado foi surpreendente, com construções de robô, luminária, porta retrato, porta lápis, entre outros objetos que também foram expostos na Feira.. 

As atividades desenvolveram nos alunos um novo olhar para a matemática! Um olhar construído por meio de vivências desafiadoras, trabalho em equipe e dinamicidade. Nesse processo eles revelaram muitas habilidades invisíveis em aulas que utilizam apenas lousa e giz. Essa vivência pôde ainda estreitar a relação entre professor e alunos. Pibidianos e professor auxiliaram e incentivaram os alunos na construção do seu próprio conhecimento, mantendo nas mãos deles o papel de sujeitos principais durante as aulas. Planejar e desenvolver atividades que priorizam essa construção do conhecimento, o trabalho em equipe e a criatividade, contribui com a qualidade do ensino da matemática na escola e propicia aos bolsista aprendizagem sobre um modo de ser professor e de ensinar matemática, sempre refletindo sobre a prática e transformando-a. O aprendizado que fica é que aulas de matemáticas podem sim ser dinâmicas e prazerosas, despertando maior interesse dos alunos pela disciplina.